Crónicas De Um Profundo Alentejo

04 dezembro 2005

Há antas e antas.

Não, não tem absolutamente nada a ver com o Futebol Clube do Porto, mas há antas e antas. Há as antas de cariz ancestral, monumentos megalíticos de valor histórico inestimável e depois há as antas humanas. Aquele tipo de pessoas para quem o bom senso e a inteligência são um simples mito. Aqui nas, agora, verdejantes planícies não há falta de nenhum dos dois tipos de anta. Senão veja-se.

O abastado senhor desta propriedade achou por bem destruir um túmulo de granito com milhares de anos, existente no seu terreno, simplesmente para enfeitar o magnífico portão de ferro. Mas isto não me espanta. O que me espanta é as autoridades competentes não fazerem nada... Podiam pendurá-lo numa oliveira pelos pés e esperar que os corvos lhe arrancassem os olhos, por exemplo.

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